"Visões Múltiplas de um Mundo Múltiplo"

sábado, 27 de março de 2010

Miquinho, Mico, Micasso!


Sexta Feira, 19:00hs e alguma coisa. Todos os alunos de comunicação mantinham-se vidrados no palco do anfiteatro enquanto a "micagem" não começava.
Eis que surge no palco uma voz distante e anciosa: "Vaaaaamos diabada!" O professor André invocava os alunos, ou melhor dizendo, "as alunas" que se apresentariam.
Ana Carolina, Ana Flávia, Jéssica, Marcela e Mariana. Todas vestidas de criancinhas com direito a marias chiquinhas, vestidinhos, ursinhos e outras frescuragens mais.
Entramos no anfiteatro correndo para não sermos pegas pela Jéssica... Gritando, apitando, correndo, e tudo o que se possa utilizar gerúndios.
Subimos no palco e tentamos passar a mensagem das caricaturas. Outro mico ainda maior, o data show 'deu pau'.
Encerramos um com Parabéns pra você pra nossa amiga Jéssica.
O intuito era, na verdade, transmitir a mensagens sobre caricaturas e algumas expressões como: aceitar ou não aceitar uma idéia através de expressões despercebidas. Creio que poucas pessoas gostaram, enfim... Passou, UFA!
hahaha'

quarta-feira, 24 de março de 2010

Mundo Subliminar - Elas são quase imperceptíveis, mas estão lá!










As mensagens subliminares tomam conta das propagandas de bebida. Como por exemplo neste caso da rainha, qua ao virar a imagem de cabeça para baixo, surge uma mensagem sexual.
Elas estão por todos os lados, em desenhos da disney, em imagens coloridas, gerando uma sensação de movimento.
Abaixo alguns exemplos de imagens que vimos nesta aula:



Agora uma das que mais me chamou a atenção, foi a do instrumento que olhado de forma diferente, se transforma em uma caveira, perdendo a visão de todo o restante da imagem.
A idéia de mensagem subliminar acontece quando o fundo se torna imagem e a imagem se torna o fundo.


Super interessante!

Reposição: Diversidades Culturais e outras Histórias


Nesta aula fomos orientados sobre a construção social de valores, ou seja, todos os valores não passam de contruções sociais, onde criamos sentidos para as coisas a fim de fazê-las funcionar.
A diversidade é importante para o desenvolvimento da humanidade.
Vimos que símbolos sociais funcionam como uma "estratégia" na comunicação.
Se seu chefe bate a mão na mesa, mesmo sem querer, já desperta em sobre nós uma sensação de perigo. Vestimentas também são símbolos adotados para o reconhecimento de uma personalidade.

identidade + alteridade = Solidariedade
(quem é você?) (O que sou junto com o que os outros são)

Este foi o esquema apresentado na sala, uma mistura de valores que nos tornam pessoas solidárias.
Mas vale lembrar que ninguém é solidário com quem não conhece.
Logo em seguida cada um recebeu um papel com eixos de campanhas socio-educativas, onde falavam sobre preconceito, diversidade cultural, etc..
A aula foi aproveitativa e o tempo passou rápido, nem restou tempo para apresentarmos nossas idéias sobre os papéis recebidos.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Daime, ignorância e preconceito


Veja e Época, duas revistas populares que trazem em suas capas reportagens vinculando o assassinato do cartunista Glauco e seu filho Raoni ao uso da ayahuasca (Uma bebida alucinógena utilizada em rituais de Santo Daime). Nota-se um certo preconceito à bebida em ambas as revistas, tanto na reportagem interna, quanto em suas capas.

Época abre com a pergunta: "O daime provocou o crime?" – e observa que "a morte do cartunista Glauco reacende o debate sobre o uso da droga indígena ayahuasca em rituais religiosos".

Veja parece não ter dúvidas: sob o título "O psicótico e o Daime", questiona "até que ponto se justifica a tolerância com uma droga alucinógena usada em rituais de uma seita".

A revista do grupo Globo, ouviu representantes do Santo Daime no Acre, onde o uso ritualístico da ayahuasca nunca produziu episódios de violência e não costuma ser vinculado a atos antissociais.

A realidade é que Glauco, o cartunista era considerado pelos adeptos do seu culto como uma espécie de 'guru do Santo Daime'. Sua tolerância com relação à maconha era conhecida, Sua posição com relação às drogas pode ser observada em alguns de seus personagens, mas esse é tema proibido.

Afinal, no Brasil não se pode fazer observações sobre atitudes, preferências ou comportamentos de artistas e jornalistas, sob pena de cair apedrejado sob a acusação de ataque à liberdade de expressão.

Diante do tema "polêmico" e pouco conhecido, a revista Época procura distribuir responsabilidades, enquanto a revista Veja embarca no preconceito e condena aquilo que desconhece.

sexta-feira, 19 de março de 2010

O Retorno de André e as mil e uma propostas no universo da comunicação


Depois de passado algum tempo longe de seus queridos alunos, ele, o extraordinário Professor André, nos encheu os ouvidos de propostas e mais propostas. (Ótimas por sinal)
Anunciou sobre o desafio Sebrae, o qual devemos organizar uma equipe composta por três alunos, e concorrer a um prêmio simples e irrelevante. (Uma viagem internacional). Segundo ele, esta é uma oportunidade excelente para que tenhamos espírito empreendedor.
Me lembro bem de uma frase dita nesta aula e que me atraiu bastante: "Jornalista não precisa saber de tudo.. Só precisa conhecer quem sabe!"

E... Avante!

terça-feira, 16 de março de 2010

Professor alerta para "falso jornalismo"


O professor José Coelho Sobrinho, da Escola de Comunicação e Artes da USP alertou os estudantes de jornalismo sobre a diferença entre jornal e jornalismo.
Explicou que os jornais gratuitos podem ser chamados de jornais, mas não se pode dizer que fazem jornalismo porque não trabalham com apuração nem com aprofundamento, limitando-se a transcrever notícias de outros meios e da internet, superficialmente, buscando apenas apresentar variedade de informação. "No entanto, informação não é comunicação", destacou.
Para Coelho, o objetivo real desses jornais que atingem tiragens de 20 milhões de exemplares, ou mais, no mundo é veicular publicidade, utilizando um suporte disfarçado de jornalismo. Uma característica desses "jornais", segundo o professor, é que eles nunca "sujam as mãos", isto é, nunca se envolvem em causas polêmicas, em defesa do interesse público, não têm sequer uma linha editorial como os jornais convencionais. Portanto, não deviam ser tratados como mídia, mas como meros suportes publicitários. Sendo totalmente alienados dos interesses sociais, "prestam serviço a si mesmos, e não à sociedade, como deve ocorrer com o jornalismo eticamente comprometido com a população e com os seus leitores", disse.
A palestra foi considerada muito oportuna pelos alunos presentes, pois ajudou a esclarecer que jornal não é a mesma coisa que jornalismo e que os futuros profissionais precisam estar atentos para saberem onde vão pisar – com obrigatoriedade ou não do diploma – ao deixarem a faculdade. Outros alunos acharam importante o debate porque esse tipo de tema não tem sido tratado nos cursos de Jornalismo.

quinta-feira, 11 de março de 2010

10ª aula- Planejamento


Esta aula foi dedicada apenas para os alunos discutirem sobre o trabalho a ser apresentado sobre expressão corporal, sendo assim o Professor André anunciou o motivo de sua ausência na quinta feira e 'deixou a aula por nossa conta'.
Discutimos, imaginamos, planejamos e agora só resta ensaiar, apresentar e "rezar" pra tudo dar certo. Pelo visto teremos muitos trabalhos sensacionais. Só espero não estar dentro da sala quando algum indivíduo, de fato, resolver atear fogo no próprio corpo.

Avante!

Revistas Femininas - Não estamos lá

Mulheres maduras, bem vestidas, com ares sensatos e equilibrados... Assim é a resvita Cláudia em relação às mulheres, disse Ana Vargas em sua reportagem no site Observatório da Imprensa.
As mulheres da Cláudia são tão lindas que tanta perfeição assusta. Por traz daquela imagem, devem existir mulheres descabeladas por dores,
filhos drogados ou empregos horríveis, mas serão sempre belas e estarão sempre de salto alto.
Já a Marie Claire consegue desarrumar um pouco o cabelo de suas mulheres; elas parecem, sei lá, mais reais. Nela, a Sandra Bullock, na capa deste mês, sorri e seus cabelos parecem levemente bagunçados, ao natural. É como se ela tivesse sido clicada em uma tarde preguiçosa. Sem saltos altos ou reuniões chatas logo de manhã.
Pois é, e assim, entre estereótipos imaginários ou fabricados por talentosos designers – o trabalho deles é muito bom, deve ser parabenizado e isso não é uma ironia – muitas caras e corpos de mulheres ficaram pairando em um imenso oceano de imagens. E no horizonte desse mar, há toda uma indústria de moda e beleza que deixa as mulheres de Claudia, Marie Claire e várias outras realmente deslumbrantes. Inatingíveis
E diante disso segue a dúvida: Será que um dia seremos amadas pelo que somos de verdade, realmente, com a maquiagem borrada (porque não conseguimos segurar o choro quando fomos despedidas), com os quilos a mais aparecendo sob a roupa barata, comprada em liquidação. Será que temos o direito de ser o que somos?
Somos caleidoscópicas, interessantes, criativas, doces e amargas, mas só nos querem se cabemos em um manequim 38.
Mas um lado bom de tudo isso, é que nos resta pensar que folhas com imagens impressas diante de uma mulher de verdade, não são absolutamente nada mais além de imagens.

domingo, 7 de março de 2010

Amigos, amigos. Debates à parte!


Parece que nossa turma esta sujeita a divisões diariamente nas aulas do André.
Quinta feira, mais uma vez fomos divididos. Só que agora, com o intuito de realizarmos um debate sobre mídias de massa.
Uma turma seria a favor e a outra contra. Cada um tinha no máximo dois minutos para defender seu ponto de vista, ou atacar a opinião do membro adversário.
Surgiram vários pontos de vista interessantes, que nos levaram a pensar bastante. Tanto a favor, quanto contra.
Estava tudo maravilhoso e empolgante, quando nosso caro amigo e professor André, fez com que a turma que atacava as mídias de massa, passasse a defendê-la. E a turma que defendia, passou a atacá-la. Muito confuso no começo, mas nos acostumamos novamente. E assim foi até o final da aula. Espero por novos debates como este, pois você não só expõe seu ponto de vista, como também absorve muitas idéias interessantes.
Essa foi uma boa aula e um ótimo exercício pra criatividade.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Aula 8- Atores no baile de máscaras.


Leitura de fotos jornalísticas ou uma aula sobre linguagem corporal?
Adivinhem o que preferiu a grande maioria dos alunos de comunicação?
Sim. A linguagem corporal.
Afinal, quem não gostaria de saber o que aquele amigo ou aquela pessoa está tentando lhe dizer com gestos que nem ele mesmo percebeu?
Todos querem.
Sendo assim, o professor André não só atendeu ao nosso desejo, como também deu uma aula de filosofia de muita qualidade.
Recordo de uma citação clara e objetiva dita nesta aula: "O mundo não tem sentido algum, somos nós quem criamos sentidos para as coisas!"
Realmente. Se pararmos pra pensar bem vamos 'desmistificar' muitas coisas criadas pela sociedade que se passam como verdades universais. A própria idéia de família, beleza e muitas outras são conceitos culturais criados a muitos e muitos anos e que as vezes nos levam a acreditar, que se não tivermos tudo isso, não seremos indivíduos bons.
Outro assunto dito nesta aula e de suma importância não só para nós, alunos de comunicação, como para todos, foi a idéia de "Máscaras sociais". Ou seja, uma forma de negar-se para se encaixar no velho quadro social, pois a sociedade nos faz acreditar que se não tivermos uma máscara, não seremos seres-humanos valorizados!
Utilizar das variadas facetas que a vida nos pede não é tão grave assim não... O problema é quando uma (ou várias) delas transformam-se numa máscara que gruda e agarra na nossa “cara”, criando uma preocupante dificuldade em sabermos, no final das contas, quem somos nós mesmos.
Vale lembrar: Autenticidade é tudo na vida de alguém!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ética & Profissão- Para que serve o Jornalismo?



Nós que começamos agora com os estudos jornalísticos sempre nos deparamos com as seguintes perguntas:Qual o significado de ser jornalista nos dias atuais? Para que serve o jornalismo no país em que vivemos? Qual é a nossa missão?
O jornalismo, segundo Gabriel Garcia, pode ser uma das melhores profissões do mundo, desde que sejamos pessoas curiosas, inquietas e apreciadores de histórias.
Quando nos formamos não recebemos apenas um diploma, mas sim um passaporte para explorar, pesquisar e descobrir várias coisas. Para alguns não passa de uma idéia banal, para outros... Extraordinária!
A ética será sempre bem-vinda, apesar de ser muito citada e pouco usada no cotidiano.
Fernando Evangelista, o qual escreveu esta reportagem no site Observatório da Imprensa dá um conselho aos seguidores do jornalismo:"Não se deixem contaminar pela arrogância, não confundam equilíbrio com indiferença, nem ceticismo com cinismo. Ser ético é tomar posição."
Bela dica!
A busca pela melhor versão possível da verdade requer persistência e coragem. É um percurso complicado, mas também muito gratificante.
O segredo deste e qualquer outro trabalho é seguir a carreira com paixão, pois é esta paixão que um dia nos fará dizer: "Valeu a Pena!"